não é o futuro que trás o medo,
é o vazio do presente
que obriga a seguir em frente
fazendo o que deve ser feito
já não tortura, o que fazia sofrer.
mas sem os dramas, o que devo fazer?
essa tranquilidade obriga a ação
e esse viver, esses dias que passam
que necessitam ser preenchidos por mim
não por outra coisa inventada, é que são difíceis.
não sei o que fazer com o tempo que parece eterno.
porque não sei ser sem as realidades imaginadas.
não vejo a pessoa que um dia fui
tão pouco aprendi a ser quem agora se apresenta.
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